Recordo-me das aulas de histórias, relatando a atuação heróica e brava do jovem que lutava pelo renascimento da democracia brasileira, enfrentando militares, defendo seus direitos. Confesso que foi difícil, e também maravilhoso, acreditar nessa representação da juventude, tendo em vista que nasci na década de 1990 e movimentos do âmbito político como os de 1984 não são comuns desde então. Sinto o jovem mais acomodado, menos participativo. Será que é falta de informação? Será que não perceberam que aquela tão desejada Constituição, hoje está obsoleta? Que estão distantes de um regime que não lhes oferece segurança, que os deixa fora do mercado de trabalho, e os empurra para a emigração?
Parece que os “jovens” não querem saber da política,não é? Não, é a classe política nada quer com eles. Ah, claro! Exceto o voto!! "A principal razão que afasta os jovens da política é o modo arcaico como ela é abordada. Os poderosos falam e escrevem para um circuito muito restrito de ouvintes e leitores e consequentemente geram um desinteresse muito grande por parte dos jovens. Dessa forma é a política que acaba abandonando os jovens", diz o economista Eduardo Simas.
Também concordo que deva existir um desencanto com a política, conseqüentemente limitando a participação do jovem. Chega de tantos politicos experientes, experientes no roubo, na corrupção, nos esquemas, safadezas. Esse tipo de experiência não nos interessa. Acredito(ou prefiro acreditar) que a chance de melhora do nosso país é educar a juventude para a política, assim não precisaremos combater homens eleitos.
Também concordo que deva existir um desencanto com a política, conseqüentemente limitando a participação do jovem. Chega de tantos politicos experientes, experientes no roubo, na corrupção, nos esquemas, safadezas. Esse tipo de experiência não nos interessa. Acredito(ou prefiro acreditar) que a chance de melhora do nosso país é educar a juventude para a política, assim não precisaremos combater homens eleitos.