sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A nova Infância


É fácil imaginar o escândalo provocado hoje por algumas idéias na sociedade do início do século XX. Neste momento histórico, predominava uma concepção de infância associada a uma aura de pureza, inocência e ingenuidade. A criança deveria ser protegida dos ditos "segredos adultos", como aqueles relativos à violência e ao sexo. E se definia, justamente, pelo não conhecimento desses "segredos". Em outras palavras, as crianças eram consideradas crianças uma vez que não sabiam de coisas que só os adultos sabiam, pela experiência ou pela leitura de livros escritos por outros adultos. Em oposição, os adultos, detentores deste saber proibido às crianças, seriam aqueles com a função de orientá-las e discipliná-las.
Para agravar a situação, de alguns anos para cá, a programação televisiva, pelo menos no Brasil, tem exibido com maior freqüência os tais "segredos adultos", em horários que teoricamente obedecem a uma censura imposta pelo Ministério da Justiça. Apenas teoricamente. Na prática, o sexo aparece na TV a qualquer hora do dia - ainda que implícito e sutil: nas dançarinas de biquíni que rebolam no cenário dos programas de auditório.
Crianças assistem a novelas e telejornais. Adultos assistem a programas infantis. Ao perceberem este fato, as emissoras televisivas passaram a veicular propaganda de produtos "para adultos" nos intervalos de programas infantis. Propagandas de cerveja com mulheres sensuais e seminuas. Chamadas de novelas, num trailer de cenas picantes.
Por outro lado, tem proliferado também, em diferentes horários, a quantidade de propagandas que falam diretamente à criança. Isso se explica por um fenômeno recente de incorporação da criança à sociedade de consumo: de filha do cliente, ela ascendeu ao status de cliente. E já pode desejar e consumir produtos como a “sandalinha” da Carla Perez, ou as roupas da grife lançada por ela, CP Girls, nos moldes da grife de Xuxa, O bicho comeu. Na TV, a criança assiste ao Festival de Desenhos da Rede Globo. Na rua, depara-se com a foto da apresentadora, nua e numa pose sexy, no outdoor que anuncia a revista Playboy. (Aliás, Carla Perez e Xuxa também já posaram nuas para a foto de capa da mesma revista...).
As conseqüências desta situação se evidenciam na própria mídia. No programa do Gugu, crianças imitam o grupo É o tchan, em coreografias insinuantes e dublagens de letras de música do tipo: "Tá de olho no biquinho do peitinho dela...". Na vida, meninas escolhem para fantasias de carnaval o figurino sensual de ‘Rebeldes’, Tiazinha, ou outros símbolos sexuais televisivos. Porém, estas não são as manifestações mais preocupantes da erotização infantil. O pior é saber que, atualmente, no Brasil, já é significativo o número de meninas que, mal ficam menstruadas, iniciam-se na vida sexual propriamente dita: no Censo de 2000, o IBGE inclui, pela primeira vez, a faixa etária de 10 a 14 anos nas suas estatísticas de maternidade.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Primeiro Selo!

Nossa que emoção!Apesar ser uma iniciante nesse mundo virtual de blogs, fui indicada com o selo pelo meu magnífico amigo Marcus (fofuxo*) . Na verdade, nem sabia da existência deste selo, porém agradeço muito a escolha.

Aos indicados, estes devem:
1° Expor o selo no blog
2° Colocar o link dos indicados
3° Presentear 10 blogs


E o selo vai para:

Aí estão os melhores blogs na minha opnião. São ótimos e criativos escritores que merecem esse prêmio. Parabéns!











terça-feira, 21 de outubro de 2008

' Morrer de ciúmes'

As pessoas às vezes dizem: quem ama sente ciúmes. Afinal, é comum pensar que uma coisa leva a outra, certo? Errado. É claro que se você sente um pouco de ciúme de seu amado, não tem motivos para se preocupar. Isso é perfeitamente normal e até saudável. O problema é quando este sentimento assume proporções gigantescas, horrendas, sem que você consiga perceber que as coisas estão passando dos limites.
É fácil de entender que o ciúme doentio deriva, em grande parte, do sentimento de posse que se tem sobre o outro. Se ele "é meu", pensa a pessoa ciumenta compulsiva, não pode ser de mais ninguém e, para defender a "minha propriedade", eu posso tomar qualquer atitude.Não passa pela cabeça que o outro é um individuo dotado de vida própria, que as amizades sejam só isso mesmo: simples amizade. Haverá sempre alguém querendo roubar o que "lhe pertence".Aliás, quem sofre de ciúme doentio vê fantasmas em todos os cantos, nos menores gestos e olhares mais inocentes e o que é pior: sofre tremendamente com isso.
E então, mais uma tragédia se estabeleceu no Brasil: a morte de uma jovem de 15 anos pelo se namorado de 22 anos.
E então fica a pergunta:
Culpa de quem???
Já li de tudo nestes dias: uns dizem que a culpa é das Eloá que rejeitou o amor do rapaz; há aqueles que dizem que o Lindemberg é um doente mental e não pode responder pelos seus atos… (machos protegendo machos como sempre), há ainda os que preferem simplesmente passar por cima de tudo e acreditar na providência divina … (mesmo ela tendo perdido massa encefálica, estar com a bala alojada na nuca e ter grande parte de seu cérebro já comprometida…viva talvez venha a ficar … mas a que preçoe com que sequelas?
Então neste momento penso nas outras meninas que estão por aí se enamorando de outros lindembergues. Meninas novas , com seus 12, 13 , 14 …15, 16… 18… anos… meninas que querem se tornar mulher antes da hora… que não vivem a sua adolescência como adolescentes. Adolescentes que se envolvem em relacionamentos “amorosos” , muitas vezes muito mais sexuais que sentimentais… dão tudo ao namorado… tudo em troca de prazer, de status, de falso poder… dão tudo e nunca pensam nas consequências. Vivem apenas o momento presente.
Devem existir por aí outras 'eloás' e 'linbembergues' são frutos de uma geração de pais que pregavam a liberdade total e inconsequente. Famílias que não conversam mais com seus filhos, mas que dão tudo: excesso de proteção ou liberdade, poucas responsabilidades, quase nenhum limite.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

-Meninas mulheres-




Uma pin-up é uma modelo cujas imagens sensuais produzidas em grande escala exercem um forte atrativo na cultura pop. Pin-up também pode se referir a desenhos, pinturas e outras ilustrações feitas por imitação a estas fotos.Tais fotos apareciam freqüentemente em calendários, os quais eram produzidos para serem pendurados (em inglês, pin up) de alguma forma. Posteriormente, posters de “pin-up girls” começaram a ser produzidos em massa.

Muitas “pin ups” eram fotografias de celebridades consideradas sex symbols. Betty Grable foi uma das mais populares dentre as primeiras “pin-ups”. Um de seus posters tornou-se onipresente nos armários dos soldados norte-americanos durante a Segunda Guerra Mundial.

Outras pin-ups eram trabalhos artísticos, freqüentemente representando versões idealizadas do que alguns imaginavam ser a representação de uma mulher particularmente atraente.